Por Biaia
Coordenador Geral do SINTECT/CAS
Este é titulo de uma matéria que saiu no dia de ontem no MS NOTICIAS, veiculo de comunicação do Mato Grasso do Sul - e que os companheiros podem ler na integra no DIÁRIO DO ECETISTA.
Logo no inicio da reportagem começam dizendo que: “Carteiro já foi um trabalho cuja mão-de-obra era 100% masculina, porém de 15 anos para cá a situação foi mudando. Com a crescente ocupação do mercado de trabalho pelas mulheres, elas passaram a ocupar mais espaço também nos Correios de Mato Grosso do Sul”.
A matéria continua se referindo a números de mulheres do estado que trabalham e em que setor estão distribuídas no estado do Mato Grosso do Sul. Mas o objetivo de eu estar escrevendo é para fazer uma critica, basta chegar o dia 8 de março – “Dia Internacional da Mulher” – que pipocam matérias na mídia com os CORREIOS falando sobre as mulheres ecetistas, como se elas fossem realmente valorizadas na EMPRESA. A reportagem termina dizendo: “A perspectiva, com a realização de novos concursos, é que a força feminina continue a aumentar na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos”.
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Parabéns, Biaia!
ResponderExcluirSe não me engano acho que vc e o Valdirzinho são os únicos diretores sindicais que tem a coragem de vir fazer o debate sobre a situação das mulheres ecetistas desde que entrei nesta comunidade (orkut).
O crescente aumento da mão de obra feminina na ECT, deve-se única e exclusivamente aos esforços da própria mulher. Após a reformulação da Constituição em 1988 (DIREITOS IGUAIS, RESPEITANDO-SE AS DIFERENÇAS) - Os Correios ainda resistiu por mais 7 anos (1995) para 'aceitar' mulheres em seu quadro operacional (carteira). Nos últimos anos a empresa estabeleceu um rigoroso teste físico eliminatório no processo seletivo que dificulta a entrada das mulheres. Ainda existem setores que não cumpriram a cláusula do acordo coletivo - duchas higiênicas nos banheiros femininos - e pior ainda em alguns setores nem tem banheiro para essas trabalhadoras, a igualdade só está presente nos UNIFORMES, até parece que a ECT não espera transformações no corpo feminino diferenciada do corpo masculino (GRAVIDEZ).
Assédio moral, coação moral e assédio sexual é uma história de dor e sofrimento para grande parte dessas trabalhadoras que além de serem minoria nos CDD's, CEE's e CTC's suportam conviver com uma instituição androcrática, dirigida por machistas despreparados em aceitar a diversidade no local de trabalho (salvo raras exceções), para se ter uma idéia essa é uma das poucas empresas públicas que NÃO aceitou implementar o programa de "EQUIDADE de gênero" (a maioria das empresas públicas implantou). Esse programa foi elaborado pela Secretaria Especial de Políticas Públicas para as Mulheres (Min Nilcéa Freire).
Mesmo assim nós resistimos!
Continuaremos lutando e denunciando, seguindo em frente conquistando cada vez mais espaço, respeito, vitórias e conquistas!
Viva a Mulher Trabalhadora Ecetista!!!