Correios não estão sozinhos, bancários também entram em greve

Biaia
Coordenador Geral
do SINTECT/CAS

Companheiras e companheiros estive presente na assembléia dos bancários de Campinas no dia ontem juntos com a direção do SINTECT/CAS, onde acompanhamos a deliberação da categoria pela greve por tempo indeterminado

Isto é tudo que a direção da ECT e o governo não queriam – que a greve dos Correios ainda estivesse “VIVA” - quando os bancários e outras categorias entrassem greve. A estratégica do governo e da direção da ECT é para que os trabalhadores ecetistas já estivessem todos em seus postos de trabalhos “derrotados”, servindo de exemplo as demais categorias.

A exemplo dos Correios os banqueiros apostam no confronto, onde segundo o Comando Nacional de Negociação dos Bancários, na ultima rodada de negociação a Fenabran propôs um índice de reajuste de 8% em substituição ao que tinham proposto na rodada anterior que era de 7,8% - vejam que as propostas rejeitadas pelos bancários não tem nenhum diferença entre elas – a exemplo do que acontece nos Correios os bancários consideraram a proposta insuficiente.

O presidente do Sindicato, Jeferson Boava avalia que o novo índice a exemplo do que já havia sido rejeitado anteriormente não atende os anseios da categoria e diz: “Agora é greve. Somente com a mobilização forte será possível quebrar a intransigências dos banqueiros. Inclusive, cabe lembrar, não tem nenhuma rodada de negociação marcada com a Fenaban e muito menos com os bancos públicos, mais especificamente BANCO DO BRASIL e CAIXA FEDERAL. A categoria, com certeza, mostrará novamente sua disposição de luta” – conclama o presidente da entidade.

Ecetistas até aqui cumpriram seu papel.

Companheiras e companheiros, os ecetistas até aqui cumpriram o seu papel de não deixar que a direção da ECT e o governo nos impusessem uma derrota, servindo assim de exemplo as outras categorias com data-base no segundo semestre, em especial aos bancários do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e aos petroleiros da Petrobras.

Agora é unir forças com as categorias em greve, e resistir até que as negociações aconteçam de fato.

Somos CORREIOS com muito orgulho e com muito amor. Só um imbecil acreditaria, que os ecetistas recuariam diante das ameaças dos cortes dos dias – na verdade só arrumaram mais um problema – pois será mais um item que os trabalhadores não abrirão mão de discutir na mesa de negociação.

Viva a Luta dos Trabalhadores...
...Até a vitória!