Por Biaia
Coordenador Geral
do SINTECT/CAS
Há exatamente 19 meses atrás, quando os trabalhadores travavam uma batalha com a direção da FENTECT para que o acordo bianual não fosse assinado, sindicatos ligados ao MRL (Movimento de Resistência e Luta) do Paraná e Goiás publicavam a matéria no blog deles pedindo a cabeça dos negociadores da Campanha Salarial de 2009. Vejam abaixo a matéria na integra:
Um ano e sete meses depois, este mesmo grupo que se intitulam “Movimento de Resistência e Luta” defenderam a assinatura da PLR de 2010 proposta pela ECT, mesmo estes critérios atacando o Direito de Greve dos trabalhadores, se apegando em aspectos legais e não reconhecendo as paralisações espontâneas dos trabalhadores – indo contrario a tudo que criticaram no passado – hoje decidiram trilhar ao lado dos dirigentes que preferem ser submissos a fazer valer esse direito sagrado conquistado pelos trabalhadores.
Quero fazer das palavras que este grupo usou em 25 de setembro de 2009 minhas palavras: “Neste momento que mais precisamos de representações fortes para fazer avançar a luta dos trabalhadores, revelaram o que existe de pior no movimento sindical. São incompetentes, arrogantes e verdadeiros capachos da empresa movidos por interesses estranhos, atacam violentamente a organização dos trabalhadores pela qual foram eleitos em um congresso democrático para representá-los”
A pergunta é o quê os companheiros do MRL estão fazendo ao lado dos incompetentes, arrogantes e verdadeiros capachos da empresa? Diz a sabedoria popular o seguinte; “ Diga-me com quem tu andas, e eu direi quem tu és”
O grupo do Movimento de Resistência e Luta (MRL) afirmava com todas as letras, que estas pessoas agiam por "motivos estranhos". Ai vem à pergunta que não quer calar: qual será o motivo que tem levado este grupo a mudar radicalmente de posição do dia para noite?
A postura dos Sindicatos dos estados do Paraná e Goiás, que pertencem ao Movimento de Resistência e Luta (MRL) tem "desequilibrado" o processo representativo dos SINTECT´s que têm se colocado contrários a política entreguista da FENTECT, sem eles a proposta esdrúxula da ECT não teria atingido 18 sindicatos aprovando a PLR que pune duplamente trabalhador e criminaliza os protestos espontâneos da categoria.
Que os trabalhadores do Paraná e Goiás retomem estes dois sindicatos para luta - evitando que suas entidades caiam no colo da ECT, a exemplo da FENTECT, que diz amém a tudo numa clara política de colaboração com a empresa e o governo federal.
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Fonte: Blog do MRL
Fora pelegos da Fentect
Os trabalhadores dos Correios no Paraná repudiam veementemente a atitude dos três membros do Comando de Mobilização e Negociação, que foram eleitos como representantes dos trabalhadores, e mudaram de lado traindo àqueles que os elegeram como representantes. Isso causou um desequilibro no processo representativo na mesa de negociação. Antonio Rogério Campos - BA, Ronaldo Ferreira Martins - RJ e Reginaldo de Freitas de Souza – JFA.
Neste momento que mais precisamos de representações fortes para fazer avançar a luta dos trabalhadores, revelaram o que existe de pior no movimento sindical. São incompetentes, arrogantes e verdadeiros capachos da empresa movidos por interesses estranhos, atacam violentamente a organização dos trabalhadores pela qual foram eleitos em um congresso democrático para representa-los.
No informe 23, que foi repassado aos sindicatos irregularmente, ficou claro que os traidores são agentes da empresa, infiltrados no movimento sindical, e agora cometem prática antissindical. Tentam amedrontar e desmoralizar a categoria. Não é possível que pessoas eleitas pelo conjunto dos trabalhadores para uma missão tão importante, fazerem um discurso tão arrogante quanto no tempo da ditadura e tacham um movimento pacífico como a nossa greve de abusiva, raivosa e irresponsável.
Abusivo e irresponsável é usar métodos escusos, denegrir imagens de pessoas e vender a categoria não respeitando a decisão da maioria, como fez os agentes do SNI. Irresponsabilidade e abusivo é usarem a Federação para se promover como fez o traidor Cantoara e o pelego Talibã da articulação e do PCdoB que sempre venderam a categoria. Inquietação é palavra usada pelos agentes da ditadura no tempo da repressão para oprimir o povo e tirar a liberdade e agora está sendo usada pelos três pelegos aspirantes a “pau mandado” da ECT.
Queremos deixar claro que os trabalhadores não estão inquietos e sim indignados pela falta de vergonha desses traidores com as más condições de trabalho e o salário de fome pago pela empresa. É verdade que em outros tempos houve demissão nos Correios, mas ninguém deixou de lutar, pelo contrário os trabalhadores sempre se mantiveram organizados, pois em processo histórico muitos morreram para que tivéssemos direitos de greve, direitos que hoje estão sendo atacados por covardes dirigentes que preferem ser submissos a fazer valer esse direito sagrado conquistado pelos trabalhadores.
Mesmo assim, o nosso movimento segue firme e forte e são 21 sindicatos que não aceitaram a proposta de 2 anos, que esses pelegos tentaram impor à categoria. A serviço da empresa, esses capachos fizeram de tudo para desmobilizar a greve e impor uma derrota humilhante à classe dos trabalhadores. Mas a categoria consciente e organizada resistiu.
É chegada a hora dos 21 sindicatos em greve exigir que o secretário-geral da Federação e estes três traidores deixem imediatamente o Comando de Negociação, e que em suas bases sejam extinguidos do movimento sindical, pois qualquer sindicalista que tiver o mínimo de caráter e espírito de luta não vão compactuar com o comportamento leviano e truculento contra o movimento sindical destes pelegos e traidores do Comando de Negociação e da Federação.
Um ano e sete meses depois, este mesmo grupo que se intitulam “Movimento de Resistência e Luta” defenderam a assinatura da PLR de 2010 proposta pela ECT, mesmo estes critérios atacando o Direito de Greve dos trabalhadores, se apegando em aspectos legais e não reconhecendo as paralisações espontâneas dos trabalhadores – indo contrario a tudo que criticaram no passado – hoje decidiram trilhar ao lado dos dirigentes que preferem ser submissos a fazer valer esse direito sagrado conquistado pelos trabalhadores.
Quero fazer das palavras que este grupo usou em 25 de setembro de 2009 minhas palavras: “Neste momento que mais precisamos de representações fortes para fazer avançar a luta dos trabalhadores, revelaram o que existe de pior no movimento sindical. São incompetentes, arrogantes e verdadeiros capachos da empresa movidos por interesses estranhos, atacam violentamente a organização dos trabalhadores pela qual foram eleitos em um congresso democrático para representá-los”
A pergunta é o quê os companheiros do MRL estão fazendo ao lado dos incompetentes, arrogantes e verdadeiros capachos da empresa? Diz a sabedoria popular o seguinte; “ Diga-me com quem tu andas, e eu direi quem tu és”
O grupo do Movimento de Resistência e Luta (MRL) afirmava com todas as letras, que estas pessoas agiam por "motivos estranhos". Ai vem à pergunta que não quer calar: qual será o motivo que tem levado este grupo a mudar radicalmente de posição do dia para noite?
A postura dos Sindicatos dos estados do Paraná e Goiás, que pertencem ao Movimento de Resistência e Luta (MRL) tem "desequilibrado" o processo representativo dos SINTECT´s que têm se colocado contrários a política entreguista da FENTECT, sem eles a proposta esdrúxula da ECT não teria atingido 18 sindicatos aprovando a PLR que pune duplamente trabalhador e criminaliza os protestos espontâneos da categoria.
Que os trabalhadores do Paraná e Goiás retomem estes dois sindicatos para luta - evitando que suas entidades caiam no colo da ECT, a exemplo da FENTECT, que diz amém a tudo numa clara política de colaboração com a empresa e o governo federal.
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