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sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Atrasos na distribuição dos CTT afecta milhares de cartas

O atraso na distribuição do correio dos CTT na Marinha Grande está a prejudicar os munícipes, principalmente a população sénior, alerta o Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT).

De acordo com esta estrutura sindical, estão armazenadas no Centro de Distribuição Postal da Marinha Grande mais de 25 mil cartas. Porém, o responsável pela distribuição dos CTT nega o atraso.

Uma comunicação sobre a situação foi já enviada aos deputados portugueses no Parlamento Euorpeu por uma cidadã da Marinha Grande.


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Na carta enviada aos parlamentares, é referido que o atraso na distribuição de todo o correio “está a tomar proporções catastróficas”, uma vez que “limita a sobrevivência de alguns idosos reformados, que não recebem a sua reforma atempadamente”.

Dina Serrano, dirigente do SNTCT, revela que mais de 25 mil cartas estão armazenadas, porque os trabalhadores não conseguem despachar o serviço.

Em causa estará uma reorganização em curso no Centro de Distribuição Postal da Marinha Grande, com algumas sub-contratações a empresas particulares. A dirigente sindical disse à agência Lusa que esses trabalhadores [de empresas sub-contratadas] apenas fazem a distribuição do correio, pelo que a separação das cartas é efectuada pelos carteiros.

“O horário de entrada dos trabalhadores passou para as 09h40, quando antes entravam ao serviço às 07h00. É um atraso de quase três horas, o que vai reflectir-se no resto do expediente. Os utentes estão a ser lesados gravemente e os CTT não estão a cumprir os critérios de qualidade”, disse Dina Serrano.

Hernâni Santos, responsável pela Distribuição dos CTT, confirmou que “houve uma reorganização dos serviços na Marinha Grande, que acontece em todo o País sempre que há um crescimento do número de habitantes". No entanto, assegurou que não existem atrasos significativos.

“Pode ter havido aqui ou ali correspondência que não tenha chegado, mas posso garantir que os critérios de qualidade dos CTT estão a ser cumpridos”, disse Hernâni Santos.

O responsável afirmou ainda que os funcionários sub-contratados “têm formação” e o facto de não pertencerem ao quadro dos CTT “não lhes retira responsabilidade”, estando também "sujeitos ao sigilo profissional”.

Fonte: Diário de Leiria

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