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quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Correios de Portugal e de Moçambique criam empresa de correio expresso

Africa


Maputo - A empresa Correios de Portugal assinou hoje, quita-feira, em Maputo com a congénere de Moçambique a formalização da criação da empresa Correios Expresso de Moçambique, SA, destinada a prestar serviços na área das telecomunicações, noticia a LUSA.


A escritura pública da nova empresa foi assinada pelo presidente do Conselho de Administração da Correios de Portugal (CTT), Estanislau Costa, e pelo seu homólogo da empresa Correios de Moçambique, Luís Rego, que disse na altura tratar-se do culminar de um longo processo de identificação de parcerias para a diversificação de actividades.


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Paulo Zucula, ministro dos Transportes e Comunicações de Moçambique, considerou tratar-se de uma etapa importante enquadrada na estratégia de reabilitação da empresa Correios de Moçambique e do sector de transportes e comunicações do país.


"Como parte de uma estratégia global do desenvolvimento, a Correios Expresso de Moçambique não pode ser mais desacelerada que as outras áreas dos transportes e comunicações, outras áreas que ditam o passo que a economia deve seguir no contexto da economia global", disse o ministro.


Em declarações à Agência Lusa, o presidente do Conselho de Administração do CTT explicou que a nova empresa vai iniciar funções no primeiro trimestre do próximo ano e que vai entrar "num segmento de mercado promissor, que acompanha o desenvolvimento do país", o mercado do correio rápido, mensagens e serviço de estafetas.


A nova empresa, "vai aproveitar o conhecimento, capacidade e experiência que temos no correio expresso e a densidade da rede dos correios de Moçambique" o que fará dela um "operador importante" a curto prazo, disse o responsável.


Apesar de já existirem em Moçambique empresas nesta área de negócios, de envio de encomendas e documentos para dentro e fora do país, Estanislau Costa acredita que em pouco tempo a nova entidade obterá uma boa parte do mercado, aspirando a ser líder.


O investimento inicial, adiantou, é de 600 mil dólares (403 mil euros), cabendo a cada empresa pública entrar com metade.


Os CTT e os Correios de Moçambique já cooperam há muitos anos, nomeadamente na área da formação mas este é "o primeiro grande negócio", frisou Estanislau Costa.


A Correio Expresso de Moçambique, SA será presidida por Luís Rego, da Empresa ública Correios de Moçambique.

Fonte: Angola Press

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