Por Biaia
Coordenador Geral do SINTECT/CAS
Os Correios por anos a fio sempre prestou bons serviços a sociedade brasileira, sendo reconhecido como umas das Instituições mais confiáveis dentro e fora do país. Mesmo com o “sucateamento” que a ESTATAL enfrentou nos últimos anos por gestores e Ministros nomeados por sucessivos governos que acabaram e continuam acabando com a qualidade dos serviços prestados a população visando apenas o lucro – mesmo com todos estes problemas a ECT continua a ser a garantia de acesso aos cidadãos brasileiro no que diz respeito à igualdade e a preços acessíveis à comunicação escrita, cumprindo assim seu papel social de interligar as pessoas nos quatro cantos do país e do mundo.
Infelizmente o governo Lula deixou a desejar no que diz respeito ao fortalecimento dos Correios como empresa pública. O PMDB fez o que quis dentro da ESTATAL e o governo assistiu passivamente o desmonte que o ex-ministro Hélio Costa, ex-presidente da ECT, Carlos Custódio e ex-diretor de Gestão de Pessoas da ECT, Pedro Bifano entre outros que passaram pela empresa fizeram – tudo em nome da tal “GOVERNABILIDADE”.
Sei que muitos vão argumentar que foi neste governo que recuperamos boa parte do poder de compra do nosso salário, mas também foi neste governo que vimos muitos companheiros e companheiras ser agredidos pela população por conta do caos instalado na ECT, principalmente neste ano que se finda foram agressões e hostilidades para com os ecetistas nos quatro cantos deste Brasil. É complicado fazer a critica a um governo que esta deixando o poder com 83% de aprovação, mas não podemos deixar de fazer a critica ao governo Lula, que praticamente abandonou a ESTATAL, deixando nas mãos daqueles que sempre quiseram privatizar os Correios.
Lula trocou a ECT pela agenda eleitoral da sua candidata e, muitos dirigentes sindicais da categoria acompanharam a agenda do governo abandonando a agenda dos trabalhadores ecetistas, usando o instrumento de luta da categoria, para amarrar as mãos daqueles que deveriam ser defendidos por este instrumento. De mãos atadas os ecetistas amargaram um ano dificil.
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