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quarta-feira, 9 de junho de 2010

Correios atrasam concurso para 1 milhão

Seis meses após recolher R$ 35 milhões dos inscritos, estatal nem sequer contratou a empresa que fará a prova


Restrições impostas pela Lei Eleitoral devem atrasar ainda mais as contratações; são 6.565 vagas em disputa


Por ANDREZA MATAIS; LEILA COIMBRA - DE BRASÍLIA
ELVIRA LOBATO - DO RIO


Os CORREIOS já não atrasam apenas a entrega das cartas. A estatal se enrolou na realização de um concurso público para contratação de 6.565 funcionários. A oferta atraiu 1 milhão de candidatos.


Os editais do concurso foram publicados em dezembro. Só com taxas de inscrição, os CORREIOS arrecadaram R$ 35 milhões. Até agora, porém, a empresa que aplicará os testes não foi contratada.


A menos que a estatal consiga fazer o concurso e homologar o resultado até 3 de julho -daqui a 23 dias, a três meses da eleição-, os aprovados não poderão ser chamados até que o futuro presidente da República assuma o cargo, em janeiro de 2011. Trata-se de uma restrição imposta pela Lei Eleitoral.


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A Fundação Getulio Vargas, que será contratada para aplicar a prova, diz que não é possível concluir a tarefa em menos de dois ou três meses.

A maioria das vagas oferecidas é de carteiro. A Folha apurou que há deficit de 10 mil empregados na estatal, ao menos 8 mil de carteiros.

A praxe nos concursos é contratar a empresa que vai aplicar os testes antes das inscrições e de publicar o edital. Os CORREIOS disseram, nos editais, que a empresa seria escolhida no início de maio.

O processo atrasou porque a estatal queria contratar a Fundação Getúlio Vargas, com dispensa de licitação.

O ministro das Comunicações, José Arthur Fillardi, levou o pedido de dispensa de licitação ao Tribunal de Contas da União, em maio.
Ele alegou que os CORREIOS fariam o maior concurso já realizado no país, com gestão centralizada em Brasília, e queria contratar uma empresa de notória competência, para evitar problemas.

O tribunal aceitou as alegações. A anuência foi publicada no "Diário Oficial da União" em 1º de junho.

Os CORREIOS decidiram contratar a FGV por R$ 26,16 milhões em 31 de maio, mas ainda não validou a decisão.

OUTRO LADO

Os CORREIOS pretendem formalizar nos próximos dias a contratação da FGV, apesar das restrições impostas pelo calendário eleitoral, segundo o diretor de Gestão de Pessoas da estatal, Pedro Magalhães. Ele disse que situações adversas e alheias ao controle da área de recursos humanos impediram a realização dos testes no prazo previsto.

Dentre elas, duas prorrogações das inscrições determinadas pelo Ministério Público Federal de Minas e pela Defensoria Pública da União para que fosse dada a isenção da taxa de inscrição para candidatos de baixa renda.

A demora do TCU para autorizar a contratação sem licitação também atrasou o processo, segundo Magalhães.

Fonte:FOLHA DE SÃO PAULO - SP

Comentário do blogueiro:

Hum milhão de candidatos prejudicados pela incopetência da direção da ECT, pior que estes mesmos incopetentes receberam uma PLR 20 vezes mais do que aqueles que carregam esta EMPRESA nas costas, mesmo com um déficit de 10 mil ECETISTAS.

Fora Carlos Henrique Custódio

Fora Pedro Bifano



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