"Sonha e serás livre de espírito, luta e serás livre na vida" - Che Guevara

terça-feira, 2 de março de 2010

Portugal: Para reestruturar os CORREIOS PORTUGUÊS usam a mesma tática do Brasil, ou seja, SUCATEAM a Empresa


A "degradação" do serviço de distribuição dos CORREIOS PORTUGUÊS é atribuída pelo sindicato do setor, à subcontratação de trabalhadores



Por Biaia
Coordenador Geral do SINTECT/CAS


Por conta da política de SUCATEAMANTO dos CORREIOS de Portugal a população é quem paga o pato, recebendo correspondências atrasadas, trazendo-lhes transtornos no seu dia-a-dia, como o corte de abastecimento de água, luz ou telefone por falta de pagamento. E por conta disto os CARTEIROS portugueses por muitas vezes são insultados pela população revoltada.


Sei que você deve estar pensando: Oras, aqui não Brasil também não é diferente! As correspondências são entregues atrasadas e muitas vezes nos distritos somos insultados por conta do “CAOS” que se encontra a entrega na ECT.


Concordo plenamente, mas posto neste blog a matéria do SUCATEAMENTO dos CORREIOS PORTUGUÊS, para mostrar aos companheiros (as) que não se trata de nenhuma TEORIA DA CONSPIRAÇÃO. Vejam a reportagem abaixo e tirem suas conclusões:


Leia Mais...



Sindicato critica subcontratação, CTT garante critérios de exigência iguais

01/03/2010
Fonte: DN PORTUGAL
por Lusa

A "degradação" do serviço de distribuição dos CORREIOS é atribuída pelo sindicato do setor à subcontratação de trabalhadores externos que chegam a "envergonhar" a classe, mas a empresa garante que os critérios de exigência são os mesmos.

A forma como o correio é distribuído motivou, no ano passado, 4899 queixas contra os carteiros, existindo ainda reclamações no Provedor dos CORREIOS, no regulador do sector (ANACOM) e na Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO).

O volume de queixas não surpreende o Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos CORREIOS e Telecomunicações que, segundo o dirigente Eduardo Rita Andrade, há anos vem alertando para a "degradação" de algum trabalho.

Em declarações à agência Lusa, Eduardo Rita Andrade afirma que estas situações são mais significativas quando a correspondência - "nomeadamente a empresarial" - é distribuída por pessoas que são subcontratadas pelos CORREIOS.

"Há pessoas a distribuir cartas sem qualquer formação, pois apesar de a empresa exigir o 12.º ano de escolaridade, contratualiza com distribuidores que podem pôr ao seu serviço pessoas que até podem nem saber ler ou fazê-lo mal", disse.

O resultado é, segundo o dirigente sindical, erros que podem prejudicar os cidadãos, como o corte de abastecimento de água, luz ou telefone por falta de pagamento, uma vez que a conta é extraviada, e até "artérias inteiras em Lisboa com a correspondência trocada".

Estas deficiências envergonham os carteiros, como Eduardo Rita Andrade, que muitas vezes é insultado por moradores revoltados com a forma como o correio é tratado, embora tal seja responsabilidade dos distribuidores. Estes distribuidores ostentam o símbolo da empresa, embora não a farda completa de carteiro, especificou.

Confrontada com esta situação, a empresa esclareceu que "a quase totalidade" das pessoas que fazem a distribuição de correspondência "são do quadro dos CTT (cerca de 7000)", alguns "são contratados" e "uma percentagem muito baixa (260) são parceiros dos CTT (alguns públicos, caso das juntas de freguesia, outros privados)".

Sobre a distribuição feita por parceiros, os CTT sublinham que "a responsabilidade do serviço é sempre" da empresa.

A subcontratação é mais significativa em "zonas menos densamente povoadas", mas o processo de seleção "tem em conta que sejam pessoas idóneas, das localidades que irão servir, conhecidas da população e com bom conhecimento da toponímia".

A empresa garante que estes distribuidores "são sujeitos a formação profissional específica, são acompanhados periodicamente por carteiros experientes, sujeitos a visitas de supervisão sem aviso, a inquéritos de satisfação junto da população feitos por um departamento específico dos CTT e podem, se falharem, deixar de prestar o serviço".

"São, portanto, sujeitos a critérios de exigência em nada diferentes daqueles a que os carteiros (do quadro ou contratados) são também sujeitos", acrescenta a mesma fonte oficial.

Segundo os CTT, o peso do correio distribuído por estes parceiros é relativamente reduzido: 380 mil cartas, num universo de 5,9 milhões de cartas entregues em média todos os dias.

Um comentário:

  1. Pois é carro amigo
    Sou carteiro em Portugal e sei do que se fala.
    Os gestores estão sempre a dar mais trabalho ao desgraçado do carteiro para depois não fazerem nada e viverem com luxuosos carros topo de gama, cartão de crédito, e jantaradas.Cambada de xulos!
    Depois privatizam e dizem que está sempre bom, não tem queixas o tanas!! As pessoas estão sempre a porta, mas essas não são contadas. O carteiro está sempre a mudar de giro, deixa de conhecer e ai vem reclamação! Desaparece cheques, correio e atrasos porque está tudo uma bagunça criada pelos gestores do capitalismo que só pensam em cortar nas pessoas e fazer sempre o máximo.
    Podes ver em:

    http://carteirosviana.blogs.sapo.pt/

    Abraço

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