Vans contam com escolta armada

A escolta armada é outra aliada dos CORREIOS no combate aos assaltos. Em regiões consideradas críticas, seguranças são destacados para seguir, em outros carros, as vans com encomendas de valor como máquinas fotográficas digitais, netbooks ou iPods.

Os CORREIOS não comentam o número de seguranças que são contratados para garantir a integridade de seus funcionários, mas afirmam que os carteiros a pé não contam com esse tipo de proteção. O valor gasto com a escolta também não foi revelado.

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Segundo o sindicato da categoria, em meados de 2007 a pior região da cidade era a área do Centro de Entregas de Encomendas da Vila Guilherme, que atende aos bairros Brasilândia, Jardim Elisa Maria, Perus e Parada de Taipas - 34 ocorrências haviam sido registradas naquela época.

Esse tipo de crime em São Paulo passou a ser investigado pela Polícia Federal na década de 90, já que trata-se de uma estatal federal . Policiais militares contaram ao JT que hoje as queixas mais comuns são roubos de cartões de banco e de talões de cheques.

Os carteiros afirmam que costumam ser agredidos pelos ladrões. Eles entregam todo o material e muitas vezes até o uniforme. Os CORREIOS já registraram até roubos de vans nos assaltos, mas a empresa diz que poucas horas após a ocorrência o veículo acaba sendo identificado, porque alguns carros da frota têm GPS.

Para a polícia, o carro às vezes é levado para ser usado em outros crimes. O mesmo ocorre com o uniforme do carteiro, que é pego pelas quadrilhas para servir de disfarce em roubo a casas de luxo.

Em dezembro do ano passado a reportagem do JT mostrou que uma gangue de falsos carteiros agia na área do Pacaembu. Ladrões disfarçados com a roupa dos funcionários batiam na porta das casas para simular a entrega de um Sedex.


FONTE: JORNAL DA TARDE - SP
Editoria: CIDADE