"Sonha e serás livre de espírito, luta e serás livre na vida" - Che Guevara

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Sonhos devolvidos

Existe momento mais especial para uma criança do que a hora de escrever a famosa carta para Papai Noel? Milhões de baixinhos do mundo inteiro esperam por esse momento, e no papel deixam registrados todos os sonhos e desejos destinados ao bom velhinho. Mas, uma notícia vinda do Polo Norte pode mudar esse momento mágico.


Este ano, milhares dessas cartinhas enviadas ao Polo Norte, talvez fiquem sem resposta. O motivo é que, desde 1954, os Correios dos Estados Unidos fazem uma grande campanha popular no Polo Norte, uma pequena cidade do Alasca, onde voluntários se reúnem para abrir e responder a milhares de cartas enviadas ao Papai Noel todos os anos. As respostas devem ser seladas do Polo Norte.


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Funcionários dos Correios disseram que a empresa está endurecendo as regras do programa no país depois que um carteiro de Maryland reconheceu um agressor sexual registrado como voluntário. O funcionário intercedeu antes que o indivíduo pudesse responder a carta de alguma criança, mas os Correios viram o episódio como um susto grande o suficiente para fazer alterações no programa. Moradores do Polo Norte estão indignados com a mudança, e comparam os Correios ao Grinch, personagem que tenta roubar o Natal. O programa de resposta às cartas é uma tradição no principal feriado para a região, onde postes de luz são curvos e listrados como doces e as ruas têm nomes como Papai Noel Lane.

Os voluntários do programa de cartas respondem aos pedidos como duendes e ajudantes do Papai Noel. O prefeito do Polo Norte, Doug Issacson, concorda que o cuidado é necessário para proteger as crianças. Mas ele estranha que o programa no Polo Norte tenha sido afetado pela ação de um agressor sexual na Costa Leste dos Estados Unidos, e considera errado que os moradores só tenham sido avisados da mudança nos últimos dias. “Assim como o Grinch, os Correios não informaram seus pequenos elfos antes do fato”, diz ele. “Eles trabalham nisso há quanto tempo?”

Os Correios começaram a impor restrições aos participantes do programa, em 2006, quando começou a exigir a identificação de todos os voluntários. Mas o incidente envolvendo um agressor sexual em Maryland fez com que adotassem novas mudanças, mesmo que forçando uma agência a suspender a operação em New York e Chicago. A empresa agora proíbe que voluntários tenham acesso aos sobrenomes e endereços das crianças, disse a porta-voz Sue Brennan. Em vez disso, os Correios é que preenchem os dados de carta com códigos computadorizados conhecidos apenas pelos funcionários e deixando a cargo de cada agência se quer manter a proteção às informações.

Fonte: Gazeta News

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