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terça-feira, 17 de novembro de 2009

Exporta Fácil pode ser solução para aumentar vendas externas

O Brasil sugeriu a representantes das empresas postais de 20 países latino-americanos a formarem uma rede de correios e possibilitar que as pequenas e médias empresas possam exportar produtos nos moldes do Exporta Fácil, criado pelo Ministério das Comunicações e operado pela ECT.


A proposta foi feita pelo presidente da Empresa de Correios e Telégrafos, Carlos Henrique Custódio. “Ninguém no mundo tem uma rede de distribuição igual às das empresas de correios de todos os países. As empresas de correios do mundo são co-irmãs”, disse durante a abertura do Seminário Exportações por Envios Postais, que será encerrado nesta quarta-feira, 18 de novembro.


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O presidente dos Correios apontou as exportações por envios postais com uma alternativa para pequenos e microempresários enfrentarem a crise. Para Custódio, esses empreendedores podem dar uma contribuição fundamental para o aumento na exportação dos países da América Latina. “Há mercado no mundo para este tipo de exportação e isso pode ser feito com a interação dos correios mundiais”, afirmou.



O Programa Exporta Fácil é uma linha especial de serviços dos Correios e do governo brasileiro destinada especialmente a micro e pequenas empresas que desejam exportar seus produtos com custos mais baixos, facilidade logística e menor burocracia. Atualmente, o serviço leva produtos brasileiros para mais de 200 países e, em dez anos de atuação, ultrapassou a marca de US$ 1 bilhão em exportações.



Para o subsecretário de Serviços Postais do Ministério das Comunicações, Wagner Moreira dos Santos, as exportações pelos correios são uma solução simples, mas que deve ser encarado como um projeto de país. “É necessário ter método e interação com o governo. O nosso objetivo é cooperar para a disseminação do projeto”, disse Moreira dos Santos.



Ele disse que o Exporta Fácil é pioneiro como instrumento de exportação para pequenas e médias empresas, mas que, com o auxílio do governo brasileiro, outros países vêm desenvolvido serviços similares. “O governo do presidente Lula tem buscado de forma fraterna transferir a sua experiência na forma de cooperação técnica”, disse Wagner Moreira dos Santos.



Diretor do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), entidade que é uma das financiadoras do projeto de exportação por envios postais, Mauro Marcondes mostrou-se satisfeito com os resultados obtidos na América Latina e renovou o compromisso do banco com o projeto. “O BID vai continuar investindo nos correios da região para ajudar os micros e pequenos empreendedores”, afirmou.



A diretora-geral da União Postal das Américas, Espanha e Portugal (UPAEP), Serrana Bassini, destacou a importância de criar oportunidades para as empresas de pequeno e médio porte se inserirem no mercado internacional. “É importante colocar as pequenas e médias empresas numa posição de poderem exportar. Principalmente, nos países da região nos quais este tipo de empresas são maioria”, ponderou.



O seminário discute as iniciativas de implementação de serviços de exportação simplificada, utilizando-se da infra-estrutura de correios, como operador logístico do comércio internacional das micro e pequenas empresas, prossegue nesta terça-feira. Na pauta, o apoio dado pelos organismos internacionais à difusão do programa Exporta Fácil e uma visão geral do projeto no Brasil.

Fonte: MS NOTÍCIAS

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