O presidente do conselho de administração dos CTT, Estanislau Costa, defendeu ontem que os Correios de Portugal deveriam ter um banco e admitiu estar a trabalhar no sentido de encontrar "potenciais parceiros".
Estanislau Costa disse ter reforçado esta ideia "desde que apareceu a crise financeira no Verão de 2007". "Desde que começou a crise que se provou que nós tínhamos razão quando defendíamos que devíamos ter um banco", afirmou.
O presidente dos CTT deu vários exemplos para justificar a necessidade de uma nova instituição bancária em Portugal, apontando o banco dos correios do Japão como "o maior banco de retalho durante alguma falta de confiança nos mercados".
Também na Suíça, sem qualquer licença bancária, os correios "foram a maior operação de captação de poupanças" e "basta ver o que cresceu o banco dos correios franceses e como isso foi importante também neste contexto, além da importância que sempre teve, ao logo de várias décadas, o banco dos correios alemães", disse o presidente dos CTT.
Fonte: PÚBLICO - Edição Impressa
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