"Sonha e serás livre de espírito, luta e serás livre na vida" - Che Guevara

quarta-feira, 28 de março de 2012

INFORME JURÍDICO DO SINTECT/CAS

SOBRE DENÚNCIA DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO

Estivemos ontem, dia 27/03/2012, em audiência no Ministério Público do Trabalho, por conta de um procedimento instaurado por este Ministério contra a ECT/DR/SPI e AC e CDD/Campinas. Este procedimento adveio de uma fiscalização do Ministério do Trabalho às unidades AC e CDD/Campinas, proveniente de outro processo que tramita no Ministério Público do Trabalho, por denúncia deste SINTECT/CAS, sobre más condições de trabalho, o qual já foi transformado pelo Procurador do Trabalho, Dr. Ronaldo, em Inquérito Civil, em virtude das várias fiscalizações positivas realizadas em inúmeras unidades da ECT, onde constataram irregularidades nas condições de trabalho.

Na AC e CDD/Campinas os fiscais constataram a existência de pressão sobre os trabalhadores, especialmente os Atendentes Comerciais, quanto a metas para a venda de produtos dos Correios, então o MPT abriu novo procedimento para averiguar “Abuso do poder diretivo do empregador”.

Em razão disso, e de já ter audiência agendada para 27/03/2012, o SINTECT/CAS promoveu a denúncia sobre o SAP nesse mesmo processo, já que este SAP não deixa de ser um “abuso de poder” do empregador. Na audiência de ontem, então, foram ouvidas as partes, testemunha, e a Procuradora do Trabalho, Dra. Eliana Minicucci, entendeu que, por serem ambas as matérias, tanto da obrigatoriedade no cumprimento de metas pelos Atendentes Comerciais, quando do SAP para os Carteiros, de nível NACIONAL, encaminhar esse procedimento iniciado em Campinas, para Brasília, local da sede da ECT.

Fato bom disso tudo é que o procedimento contra os Correios sobre esses assuntos já segue para o Ministério Público do Trabalho de Brasília com várias provas, depoimentos de testemunha, das partes, enfim, já segue adiantado. Esperamos que o Ministério Público do Trabalho de Brasília tome as providências necessárias contra as irregularidades na ECT com abrangência para todo o Brasil. O SINTECT/CAS fez tudo o possível para adiantar o trabalho em nível nacional, esperando também, por parte da FENTECT, a continuidade aguerrida desse processo.


PROCESSO SOBRE A JORNADA DOS ATENDENTES NO BANCO POSTAL

O processo onde discutimos a jornada de trabalho de 06 horas para os atendentes comerciais na base territorial do SINTECT/CAS foi julgado PROCEDENTE para as cidades de Campinas, Valinhos e Jaguariúna. Já recorremos quanto a esse entendimento do juiz de Campinas, de ter concedido direito à jornada reduzida aos Atendentes apenas dessas cidades, e a ECT também já recorreu. Aguardamos a decisão do TRT e tão logo tenhamos notícias, passaremos aos trabalhadores. Tomaremos todas as medidas cabíveis para atender todos os atendentes comerciais de toda nossa base territorial de competência!


MAIS UMA TRABALHADORA REINTEGRADA

Mais uma trabalhadora foi reintegrada esse mês, no CDD Ponte Preta. Trata-se de Aldenora Andrelino Borri, que foi demitida naquele grande corte de empregados de 2006 (pelo gerente Carlinhos, hoje uns dos coordenadores do núcleo de chefes petistas). Essa decisão ainda é de primeira instância, mas a companheira já está trabalhando novamente, com seus salários e benefícios garantidos!

Plantão Jurídico do SINTECT/CAS:

Quarta-feira: das 15h às 17h
Quinta-feira: das 10h às 12h

Fone: 0**19 - 3234.7185

Dra Fabiana Mara Mick Araújo

Gestores petistas usam horário de trabalho para organizar o partido dentro da ECT, e nós perguntamos, até quando Diretor Regional?!

por Biaia
Coordenador Geral
do SINTECT/CAS


Depois da derrota sofrida pelo núcleo de chefes petistas na assembleia do dia 23/03 (sexta-feira), no dia 26/03 (segunda-feira), tentaram recolherem os cacos da derrota que os trabalhadores de Campinas e região impuseram a este grupo de chefes, comandados pelo ex-sindicalista Fluminense.

Campinas e região são uns dos lugares mais críticos no ponto de vista da gestão da DR/SPI, há vários setores com faltas de contratações, más de condições de trabalho, vários setores parados e muita pressão encima dos trabalhadores.

Enquanto isto, o assessor direto do Diretor Regional, o ex-sindicalista que ganha 10 mil reais e seus seguidores (chefes) que deveriam estar pensando a ECT e a melhor forma de resolver os problemas dos trabalhadores, ficam aliciando novos gestores e trabalhadores para o tal núcleo petista.

Prova do que estou falando é que no dia 26/03 (segunda-feira) o Sr. Bandeira , que deveria estar procurando melhorar a situação dos trabalhadores que vem sendo massacrado pelo SAP, esteve no CDD PQ. ITALIA e ficou 1h14min (cronometrado) conversando na sala do gerente com uns dos trabalhadores que esteve na assembleia para montar a chapa deste grupo arquitetado pelo Fluminense (o mesmo trabalhador que era uns dos que encabeçava a chapa, e que teve a iniciativa de retirar a chapa e apoiar a chapa de oposição a atual direção da FENTECT).

Esta conversa entre o Sr. Bandeira e ele, se deu no momento em que os trabalhadores realizavam a TD, ou seja, enquanto alguns dos trabalhadores estavam tentando adivinharem quem seria o sorteado do dia, para ser massacrados pelo SAP, o Sr. Bandeira discutia problemas partidários, pouco se importando com a situação dos trabalhadores.

Ora, ora Diretor Regional, até quando estes gestores continuarão fazendo políticas partidárias no horário de trabalho, sem que uma atitude seja tomada por parte da DR/SPI. Os trabalhadores mal podem respirar por conta do SAP, são avaliados a todo o momento, mas estes gestores transitam livremente fazendo suas políticas ao seu bel prazer, articulando para derrubarem os gerentes e supervisores que não se filiam ao PT e tentando aliciarem trabalhadores para o seu grupo político. Sr. Joseph (Diretor Regional) este grupo tem imposto terror aos gestores, que hoje não sabem mais como atuar e a quem obedecer, pois o Sr. Bandeira desfila nas unidades como se fosse o próprio “DIRETOR REGIONAL”.

Como estes gestores que não querem se filiar ao PT, podem trabalhar tranquilos, com o fantasma do seu assessor direto, o ex-sindicalista Fluminense e o Sr. Bandeira os ameaçando a todo tempo.

Não é preciso lembrar que a ECT é uma empresa pública, e que ninguém é obrigado a se filiar ou pertencer há um grupo para poder exercer suas funções.

Neste sentido, oriento todos aqueles que se veem sendo pressionados de alguma forma, para se filiar ao PT, mesmo deixando claro que não desejam que se organizem e procurem o Ministério Público do Trabalho para denunciar o que vem ocorrendo na DR/SPI – a analise é simples – se o assessor direto do Diretor Regional esta envolvido nesta movimentação deduz se tratar de uma política da Diretoria Regional ou no mínimo com a conivência dela em tudo isto. Sendo assim, não há outra alternativa senão denunciar a justiça.

terça-feira, 27 de março de 2012

Reflexão: Os dois lados de uma mesma moeda

por Rogerio Ubine
Dirigente da FENTECT


Este debate sobre a participação de chefes na organização dos trabalhadores hoje é um debate central nos Correios. Nos últimos anos assistimos muitos militantes sindicais utilizarem os sindicatos para chegarem a cargos de direção na ECT. Ésta prática do meu ponto de vista é um verdadeiro desastre. Não que eu ache que a pessoa tenha que ser dirigente sindical a vida toda por obrigação, porque pra mim sindicalismo é vocação e não obrigação.

Mas utilizar dos sindicatos para fazer trampolim isto não concordo. No Brasil inteiro assistimos esta prática, que disseminou e criou uma nova cultura que é ir para o sindicato para depois se dar bem na empresa.

Isto definitivamente não é sindicalismo, não passa de um oportunismo barato. Temos que combater isto. Penso que quem quer cargo na empresa deve não disputar e continuar no sindicalismo. Saia e dá lugar pra outro.

O fato que assistimos agora em Campinas é o inverso da moeda. Mas digo da mesma moeda, na medida em que os chefes de campinas se organizaram para tomar de assalto a assembléia de campinas, através do que se chama núcleo petista de campinas. Cabe registrar que organizamos em Ribeirão Preto na década de 90 um núcleo de trabalhadores petistas, que lutavam contra o neoliberalismo e suas políticas de subserviência com o FMI, adotando políticas privatistas nos correios. Nossa tarefa era organizar os trabalhadores de base para uma ação social na transformação da sociedade capitalista e sua superação.

O que se vee em Campinas não é nem de perto o que tínhamos na década de 90. O que se vee em campinas é uma organização calçada no poder das chefias como objetivo de ocupar e ampliar espaço na gestão da ECT. Legítimo se parasse por ai.

O fato de se condenar é utilizar uma organização de cunho da gestão para disputar espaço em uma entidade da classe trabalhadora como o sindicato. Cabe lembrar que as assembléias que estamos nos referindo terão a tarefa de além de organizar a campanha salarial, escolher quem negocia bem como a nova direção da FENTECT.

Como os chefes podem escolher nossa pauta, nossos negociadores e nossa direção do movimento?

Da mesma forma que condeno a ocupação de espaço por sindicalistas em gestão, também condeno a interferência de chefes, petistas ou não, nas entidades sindicais. Isto não quer dizer que não devemos levar os anseios de setores dos chefes legítimos para a pauta e negociação. Mas não podemos de forma alguma admitir a interferência nas organizações dos trabalhadores. Quero me solidarizar com o os companheiros de campinas. Quero chamar os trabalhadores à reflexão. E minha frase é a seguinte: ADO, AADO, CADA UM NO SEU QUADRADO!

Não a interferência de sindicalistas na indicação de chefe, não a interferência de chefe na organização dos trabalhadores.

Comentário do blogueiro: Este comentário foi extraído do facebook, sobre o tema do post anterior que trata do assunto acerca dos ex-sindicalistas que ocupam a gestão na ECT mas querem continuar com um pé no movimento sindical

Núcleo Petista de Campinas, diga com quem tu andas e eu direi se vou contigo

Por Biaia
Coordenador Geral
do SINTECT/CAS

Companheiras e companheiros, queremos dialogar mais um pouco com aqueles ecetistas que estiveram na assembleia dos trabalhadores em Campinas, enganados pelo Fluminense (PT) para votar no grupo petista, com o argumento de saírem como delegados para mudar a FENTECT.

Deixo claro a todos que concordo com o Fluminense (PT), que precisamos realmente mudar a direção da nossa Federação sim, mas de oportunistas como ele próprio. O que ele não diz para os trabalhadores que quem dirige a Federação hoje é o seu próprio partido, que é quem tem indicado os cargos na empresa para os ex-dirigentes sindicais. Pergunto: “alguém realmente acredita que o Fluminense queira mudanças na Federação?!”Claro que não!

A sobrevivência dos ex-sindicalistas nos cargos dentro da empresa, passa pela manutenção da FENTECT na mão dos petistas.

Este Fluminense já mostrou que é capaz de tudo para se manter no cargo, antes de assumir fez vários movimentos para atingir o seu objetivo. Fez aliança com Deus e o Diabo. Junto com o Sr. Bandeira que hoje de diz petista de carteirinha mas que na época era do PDT, organizaram churrascos com os trabalhadores antes das eleições de 2010, para apoiar o deputado Marquezelli (PTB)- sendo este uns dos parlamentares que votaram a favor da MP 532 - na esperança de conseguir cargo na DR/SPI na gestão do Pagani, ex-Diretor Regional.

Percebam que a “figura” não é petista por convicção, não se trata aqui de questão ideológica, e sim de oportunismo. Vale lembrar que no Rio de Janeiro, Fluminense era do PC do B e lá saíram com ele.

Tanto é assim, que Fluminense tinha pacto com todos os possíveis candidatos a ocupar o cargo de Diretor Regional no lugar do Pagani, incluindo o próprio Pagani – dizia estar trabalhando em “prol” de todos eles, quando na verdade atirava para tudo quanto é lado para atingir o seu objetivo.

Sua gana era tanta para conseguir cargo na empresa, que por várias vezes chegou a divulgar a agenda do presidente da ECT para o SINTECT/CAS, dizendo que tínhamos que meter carro de som e esculhambar com Wagner Pinheiro (PT), na verdade sua intenção era expor o Joseph (PT), Diretor Regional (por entender que o mesmo estava demorando muito para conduzi-lo no cargo que ele tanto almejava), com isto passaria a impressão ao presidente da empresa que era a Diretoria Regional que tinha deixado vazar a agenda do homem – tanto é assim – que depois da greve, quando o presidente rondou Campinas só conseguimos pegar o presidente com carro de som em uma unidade, depois que ele (Fluminense) nos ligou e informou que Wagner Pinheiro estaria no CTC/CAS. Porque estou dizendo isto, para mostrar a estes trabalhadores que se deixaram levar, que esta “figura” faz qualquer coisa para atingir os seus objetivos, nem que para isto tenha que “trair” os seus pares, o famoso “fogo amigo”.

Fluminense é um especialista na arte de manipular as pessoas, veja que no seu grupo ele tem dois polos distintos: chefes de um lado e uns poucos trabalhadores do outro, para cada grupo usa um discurso. Para os chefes a promessa de pegar cargos melhores ou no mínimo se manterem onde estão e para os trabalhadores faz a promessa que lutarão para mudar a FENTECT e o movimento sindical, usando estes instrumentos para defender os trabalhadores dos ataques que o seu próprio partido tem feito à categoria de Correios.

Pergunto, como é possível este grupo dizer que defenderá os trabalhadores?! Tendo na coordenação, Carlinhos, gerente do CDD Quirino e que já demitiu vários trabalhadores, Sérgio Cruz, gerente do CTE/CAS que tem assediado os trabalhadores daquele complexo, do Sr. Bandeira, que não podia ver o Fluminense nem pintado de ouro, mas que hoje o ajuda assediar os chefes pressionando-os a filiarem ao PT ameaçando-os com a perda dos seus cargos, e do França, supervisor do CDD Dunlop que perdeu o cargo de gestor em Piracicaba, onde os trabalhadores exigiram a sua saída ou cruzariam os braços diante de tanta pressão que o mesmo exercia sobre os funcionários.

Como estar em um grupo que quem coordena são os feitores que nos atacam no dia-a-dia? São eles os aplicadores do SAP, instrumento que tem assediado coletivamente os carteiros nos CDD´s. Chamamos estes poucos trabalhadores a reflexão e sigam os conselhos de nossos avôs que diziam o seguinte: “Diga com quem tu andas e eu direi se vou contigo”.

Diante de tudo que expus acima, nos do SINTECT/CAS já decidimos, com o Fluminense não dá para caminhar por entender que é um pelego infiltrado na categoria, se dizendo trabalhador quando na verdade é mais um vendido e traidor da classe dos trabalhadores de Correios.

Ecetistas de Campinas e região derrotam a direção da ECT em assembleia

Por Biaia
Coordenador Geral
do SINTECT/CAS



Companheiros e companheiros, no dia 23/03 (sexta-feira) os trabalhadores de Campinas e região derrotaram a direção da ECT, que tentaram tomar de assalto à assembleia dos trabalhadores. A assembleia tinha a importante tarefa de eleger delegados que irão participar do XI CONTECT (Congresso Nacional dos Trabalhadores em Correios), fórum deliberativo da FENTECT, onde além de montar a pauta de reivindicação da próxima Campanha Salarial também elegerá a nova Diretoria da Federação que terá o importante papel de conduzir a luta dos trabalhadores no próximo triênio.

Como é do conhecimento de todos, o SINTECT/CAS tem sido uma oposição ferrenha da atual direção da FENTECT, que tem na maioria da sua direção pessoas filiadas ao PT e que diante disto tem freado a luta dos trabalhadores para não prejudicar o Governo que é do PT, colocando o interesse partidário acima dos interesses dos ecetistas.

Diante disto, a direção da ECT resolveu criar um núcleo petista de Correios em Campinas, onde na coordenação deste grupo só tem chefes que historicamente nunca fizeram uma luta se quer em prol dos trabalhadores, pelo contrário, ostentam em seus currículos perseguições e demissões aos trabalhadores, tendo este grupo como seu principal articulador, o ex-sindicalista que veio do Rio de Janeiro, o Fluminense.

Fluminense desde o primeiro momento que chegou em Campinas sempre deixou claro que queria cargo na ECT, então me procurou para propor que o SINTECT/CAS junto com ele montasse este núcleo petista. De pronto respondi que não, que a direção do sindicato não compactua com a política que o PT vem fazendo no movimento sindical, “colocando o interesse dos trabalhadores acima dos interesses da categoria”. Vendo que não teria chance de usar o sindicato como seu trampolim para a empresa, Fluminense resolveu montar este núcleo com chefes (pegando os piores diga-se de passagem), como Carlinhos do CDD Quirino, Bandeira e Sergio Cruz do CTE/CAS, com o agravante que o Fluminense chega inclusive a assediar vários gestores dizendo que senão se filiarem ao PT, perderão os seus cargos.

Com isto muitos chefes oportunistas se filiaram ao PT (volto a repetir, sem nenhuma tradição de luta em defesa dos trabalhadores), outros se filiaram por medo. E assim Fluminense começou a galgar rumo ao seu objetivo que era de conseguir um cargo na empresa. A Segunda etapa do Fluminense foi de organizar uns churrascos com os trabalhadores, com a presença de parlamentares como o Deputado Berzoini, presidente da ECT e outros, tudo isto para passar a impressão de que tem os trabalhadores ecetistas do seu lado, dando a entender ao deputado que ele pode formar nos Correios um reduto eleitoral a seu favor, mas em contrapartida queria um cargo na ECT. E o Berzoini caiu!

Usando os trabalhadores e as chefias, Fluminense consegue o seu cargo como ASTEC na DR/SPI, ganhando seus mais de 10 mil reais. Segundo comentários, Fluminense prometeu cargo para meio mundo em Campinas, mas chegando à DR/SPI tratou de guardar sua lista no bolso e até hoje não apresentou para o Diretor Regional os nomes dos chefes que compõem este grupo e os cargos que os mesmo reivindicam. Malandro que é, sabe que não há vaga para todo mundo. Que é muita bunda e pouca cadeira, então resolveu ficar quietinho, uma vez que a sua cadeira já esta garantida.

Já para os trabalhadores, Fluminense usa o discurso de trabalhador. Diz que está preocupado com os trabalhadores, com a empresa e blá blá blá, quando na verdade esta preocupado com seu próprio umbigo e apenas usando estes trabalhadores para se cacifar ainda mais dentro do partido.

Fluminense juntos com os gestores petistas são derrotados na assembleia dos trabalhadores

Este núcleo petista sabe que não conseguirá enganar por muito tempo, e como sabem que no PT só se mantém no cargo quem tem “café no bule”, resolveram que tem que ganhar o sindicato – primeiro para se manterem no cargo e segundo para frear os ecetistas de Campinas e região que tem feito todos os enfrentamentos contra a direção da ECT e o Governo que hoje pertence ao PT – e faz isto usando os trabalhadores, pois sabe que eles não tem “moral” nenhuma pois os trabalhadores de Campinas e região tem muito claro que o PT hoje atua como inimigo da nossa categoria, onde muitos ecetistas tem sofrido na pele a política de ataque deste partido.

Fluminense junto com alguns chefes organizou alguns trabalhadores para assembleia - isto no horário de expediente – friso isto porque o sindicato não pode fazer a mesma coisa, temos que marcar reuniões com antecedência que às vezes são negadas. Muitos trabalhadores sem ser do núcleo do PT chegaram à assembleia com a camisa do grupo, levados nos carros dos gestores, como : França do CDD Dunlop por exemplo, mas sem nenhum debate, apenas com o discurso que o Fluminense passou a eles que tinham que sair como delegados para irem no XI CONTECT votarem no PT para promoverem mudanças na FENTECT.

O que o Fluminense não contava é que em Campinas os trabalhadores não vacilam quando lidam com pelegos. O primeiro passo foi não permitir que chefes participassem da assembleia como acontece em muitos lugares em que o PT dirige o sindicato e o segundo passo foi fazer um bom debate, com mais de 2 horas, falando de todos os ataques que os trabalhadores vem sofrendo e apontando os verdadeiros responsáveis, que é o PT que hoje esta no governo.

Muitos trabalhadores que chegaram nos carros da chefia quando perceberam que estavam sendo massa de manobras dos gestores e do Fluminense, começaram a ficar incomodados e numa discussão entre eles resolveram retirar a chapa que iriam apresentar e apoiar a chapa de oposição composta pela direção do Sindicato, Ecetistas em Luta e o Conlutas. Com 157 trabalhadores inscritos a votação foi unanime a favor da chapa, sem nenhum voto contra e nenhuma abstenção. Vitória da categoria de Correios de Campinas e região, que com esta postura mostraram que querem que o SINTECT/CAS continue um sindicato independente da Empresa e do Governo.