Fonte: Jornal de Brasilia
30/04/2011
SEGUNDO OS TUCANOS
A medida provisória 532, assinada pela presidente Dilma Rousseff e publicada ontem no Diário Oficial da União a privatização da Empresa Brasileira de CORREIOS e Telégrafos (ECT), na opinião da bancada do PSDB na Câmara dos Deputados.
A avaliação feita pela assessoria técnica dos deputados tucanos aponta dois artigos como indícios de que o Governo Federal pretende privatizar a estatal dos CORREIOS.
Segundo a assessoria, mudanças em artigos do Decreto-Lei 509/69 passam a exigir uma assembléia geral na ECT e ainda aplicam o próprio decreto à Lei 6.404/76, a qual regulamenta as Sociedades Anônimas. "Os artigos só se justificam para uma empresa com conselho de administração, privada, ou mesmo uma pública de capital aberto, como a Petrobras", disse o líder do PSDB na Câmara, Duarte Nogueira (SP). "É um passo para privatização."
Nogueira afirmou não ter nada contra a privatização da ECT, o que modernizaria a estatal na avaliação dele, mas considerou a medida como o uma "incoerência do PT".
"O PT prega uma coisa e faz outra; os artigos vão na contramão do que a presidente Dilma prometeu durante a campanha e é um cheque em branco para o governo primeiro abrir o capital, para depois privatizar os CORREIOS", concluiu.
30/04/2011
SEGUNDO OS TUCANOS
A medida provisória 532, assinada pela presidente Dilma Rousseff e publicada ontem no Diário Oficial da União a privatização da Empresa Brasileira de CORREIOS e Telégrafos (ECT), na opinião da bancada do PSDB na Câmara dos Deputados.
A avaliação feita pela assessoria técnica dos deputados tucanos aponta dois artigos como indícios de que o Governo Federal pretende privatizar a estatal dos CORREIOS.
Segundo a assessoria, mudanças em artigos do Decreto-Lei 509/69 passam a exigir uma assembléia geral na ECT e ainda aplicam o próprio decreto à Lei 6.404/76, a qual regulamenta as Sociedades Anônimas. "Os artigos só se justificam para uma empresa com conselho de administração, privada, ou mesmo uma pública de capital aberto, como a Petrobras", disse o líder do PSDB na Câmara, Duarte Nogueira (SP). "É um passo para privatização."
Nogueira afirmou não ter nada contra a privatização da ECT, o que modernizaria a estatal na avaliação dele, mas considerou a medida como o uma "incoerência do PT".
"O PT prega uma coisa e faz outra; os artigos vão na contramão do que a presidente Dilma prometeu durante a campanha e é um cheque em branco para o governo primeiro abrir o capital, para depois privatizar os CORREIOS", concluiu.
Comentário do Blogueiro:
Os Tucanos são especialistas em "PRIVATIZAÇÕES" e por isto afirmam categoricamente que a MP 532 da presidente Dilma Rousseff é a preparação da entrega de mais um patrimônio público a iniciativa privada - inclusive afirmam na matéria que nada tem contra as privatizações - apenas apontam a incoerência de um partido que sempre brigou contra o desmonte das empresas públicas deste país. Mas bastou chegar no poder para fazer igual, ou, pior que os tucanos.
Tenho certeza que os tucanos não precisaram estudar muito, as mudanças propostas pelo governo da presidente Dilma, uma vez, que em 1999 tinham uma medida similar a MP 532 - só havia uma diferença entre os tucanos de ontem e os petistas de hoje - em 1999 os tucanos falavam declaradamente que se tratava de mais uma privatização, enquanto o governo petistas de hoje mentem descaradamente que não se trata de privatização dos Correios, quando na verdade estamos sentindo e vivendo o desmonte da nossa empresa na pratica.
A FENTECT como atora principal, teve um papel importante para que isto esteja ocorrendo, uma vez, que nos ultimos periodos atuou no sentido de frear as lutas dos trabalhadores. Mas nem tudo esta perdido - a batalha esta apenas começando - para sairmos vitoriosos desta batalha, é preciso que os trabalhadores ocupem seus sindicatos e varram das direções, os sindicalistas que continuarem defendendo o governo e só assim conseguiremos mudar a nossa Federação.
Só há um meio de barrarmos a "PRIVATIZAÇÃO" dos Correios, que é, com SINTECT´s e FENTECT independentes da empresa e do governo.
